quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O TEMPO E A IRÔNIA DO DESTINO


Quem de nós mortais poderia imaginar que um dia Lídice da Mata, senadora eleita em 2010 pela Bahia, iria sentar-se na mesma cadeira que o seu maior algoz político, Antônio Carlos Magalhães, sentou-se nos últimos anos no senado federal? Pois bem, eis que a ironia do destino reservou a nossa primeira senadora baiana o mesmo acento do saudoso ACM, para que ela possa desfrutar dos embates ideológicos e políticos que irão ser travados na casa, pelo menos  nos próximos oito anos de mandato que conquistou.
Lídice, quando foi eleita para governar a prefeitura de Salvador -1993- 1997, sendo a primeira mulher prefeita capital baiana-, teve ninguém menos que ACM como seu maior adversário - que não lhe dava sossego, travava tudo que pudesse beneficiar a sua administração, além de fazer o maior fuzuê pelos meios de comunicação sob o seu domínio - onde até mesmo uma ponta de cigarro que caia na rua era motivo de reportagem para defamar a administração dela na Tv Bahia, de propriedade da família de ACM. 
São as ironias da história. Isso prova que a terra é mesmo redonda, e gira”, observou Lídice, em entrevista ao A Tarde. Na casa legislativa, os lugares são marcados com os nomes dos parlamentares.
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