quarta-feira, 31 de maio de 2017

BOLSONARO SE ATRAPALHA E ADMITE RECEBIMENTO DE PROPINA ATRAVÉS DO PP

Por intermédio de doação oficial de campanha, a JBS diz ter realizado mais de 1800 repasses de dinheiro, que trata como pagamento de propina, a diversos políticos espalhados pelo Brasil durante as Eleições 2014.
Entre os quais, o ilibado Jair Messias Bolsonaro.
O parlamentar de extrema-direita está listado na deleção do executivo Ricardo Saud, no anexo nº 36, como beneficiário de R$ 200 mil (50% de todo o montante gasto pelo militar na reserva em campanha.
Recentemente, talvez sabedor de que seria objeto de delação, Bolsonaro explicou, em vídeo, que aceitou o dinheiro, mas, ao perceber que tratava-se de repasse do “fundo partidário” com origem da JBS, devolveu o montante, “por não aceitar dinheiro desse tipo de gente”.
A referida devolução, porém, se deu um dia antes do recebimento.
Premonição? “Erro contábil”, respondeu Bolsonaro.
No mesmo dia em que realizou a operação de devolução, como que por encanto, outros R$ 200 mil foram-lhe repassados pelo PP, sem que a indicação da JBS constasse no documento.
A operação está registrada sob recibo eleitoral nº 011200600000RJ000002.
Coincidência para alguns, dissimulação da origem para outros.
De oficial mesmo é que Bolsonaro está listado no MPF como possível recebedor de propina (segundo argumento da JBS) nas eleições de 2014, e, certamente, será investigado pela acusação.
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