A Câmara aprovou nesta quinta-feira a realização de plebiscitos no Pará para a criação de dois novos Estados, Carajás e Tapajós. Os dois territórios poderão ser desmembrados do Estado do Pará.
No caso de Carajás, será promulgado um decreto legislativo e o plebiscito terá de ser feito no prazo de seis meses. O projeto que prevê um plebiscito sobre a criação de Tapajós ainda voltará para o Senado.
De acordo com o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), já foram reservados no orçamento deste ano R$ 8,6 milhões para a realização dos plebiscitos. A ideia, no entanto, é aguardar a aprovação para Tapajós no Senado e fazer um só plebiscito sobre a criação dos dois novos Estados.
Pelo texto, Carajás ficará no sul e sudeste do Pará e contará com 39 municípios --a maior cidade da região é Marabá. Tapajós ficará a oeste do Estado, com 27 cidades --a maior é Santarém.
Queiroz afirmou que há "dois laboratórios a céu aberto" no país que, segundo ele, comprovam que a divisão territorial poderá trazer mais desenvolvimento à região.
"Tocantins e Mato Grosso do Sul, que foram desmembrados, estão hoje em situação melhor. Tocantins era antes o corredor da miséria goiana", disse.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) foi um dos poucos críticos do plebiscito para a criação dos dois novos Estados, que foram aprovados na Câmara por votação simbólica.
"A criação de mais Estados não necessariamente fortalece a federação e melhora o atendimento à população. Vai haver uma demanda de aparato administrativo", afirmou.
No caso de Carajás, será promulgado um decreto legislativo e o plebiscito terá de ser feito no prazo de seis meses. O projeto que prevê um plebiscito sobre a criação de Tapajós ainda voltará para o Senado.
De acordo com o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), já foram reservados no orçamento deste ano R$ 8,6 milhões para a realização dos plebiscitos. A ideia, no entanto, é aguardar a aprovação para Tapajós no Senado e fazer um só plebiscito sobre a criação dos dois novos Estados.
Pelo texto, Carajás ficará no sul e sudeste do Pará e contará com 39 municípios --a maior cidade da região é Marabá. Tapajós ficará a oeste do Estado, com 27 cidades --a maior é Santarém.
Queiroz afirmou que há "dois laboratórios a céu aberto" no país que, segundo ele, comprovam que a divisão territorial poderá trazer mais desenvolvimento à região.
"Tocantins e Mato Grosso do Sul, que foram desmembrados, estão hoje em situação melhor. Tocantins era antes o corredor da miséria goiana", disse.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) foi um dos poucos críticos do plebiscito para a criação dos dois novos Estados, que foram aprovados na Câmara por votação simbólica.
"A criação de mais Estados não necessariamente fortalece a federação e melhora o atendimento à população. Vai haver uma demanda de aparato administrativo", afirmou.
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