O pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, de suspensão das investigações do inquérito das fake news, foi encaminhado para análise do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (28), pelo ministro Edson Fachin. Caberá agora à presidência do STF pautar a análise, que teve uma indicação de preferência advinda de Fachin.
Aras formulou o pedido após a deflagração de uma operação da Polícia Federal na manhã de ontem (27), que tentou executar mandados de busca e apreensão contra 17 pessoas que teriam ligações com disseminação de notícias falsas e ameaças a membros do Poder Judiciário. Alguns dos alvos, como Sara Winter e Allan do Santos, teriam ligações diretas com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
A justificativa para o pedido, segundo Aras, seria que a PGR foi “surpreendida com as ações sem a participação, supervisão ou anuência prévia do órgão de persecução penal, reforçando a necessidade de se conferir segurança jurídica” ao inquérito.
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