Foto: Roberto Jayme/Ascom-TSE |
O procurador-geral da República, Augusto Aras, vai recorrer ao relator do inquérito “Moro x Bolsonaro” no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, para que o vídeo ministerial da reunião do dia 22 de abril não seja transcrito na íntegra. A informação é do blog de Andréia Sadi, do portal G1.
A reunião ministerial foi mencionada em depoimento pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, no inquérito que investiga a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF). O depoimento de Moro foi colhido pela investigação dias após o ex-ministro deixar o cargo.
Segundo Aras, a transcrição integral é “desnecessária” e pode impor riscos à “soberania nacional”, caso sejam confirmados trechos da reunião com informações sobre países como a China.
Aras defende a transcrição apenas dos diálogos entre Moro e Bolsonaro.
O ministro Celso de Mello determinou que a PF faça a transcrição do conteúdo do vídeo. Celso de Mello decidirá , só depois, se irá divulgar o conteúdo na íntegra ou parcialmente.
Aras defende que só a parte sobre Moro e Bolsonaro seja divulgada ao público. Na avaliação do PGR, só esta parte interessa para fins da investigação.
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