O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a defesa do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) terá cinco dias para fazer a defesa prévia do peemedebista na ação penal da qual ele é réu na Operação Lava Jato. A decisão foi tomada pelo ministro do STF, Teori Zavascki, e o prazo começa a contar a partir da notificação do parlamentar. O Supremo abriu ação contra Cunha e a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ). Ele é investigado por um suposto recebimento de propina no valor de US$ 5 milhões em troca da viabilização de contrato de navios-sonda com a Petrobras. O presidente afastado da Câmara é o primeiro réu da Lava Jato com foro privilegiado. Nesta quinta-feira (9), ele entrou com ação no STF pedindo que o pedido de prisão contra ele feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot seja julgado antes de qualquer outra acusação.
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