O governador de São Paulo João Doria (PSDB) disse, em coletiva nesta quarta-feira (21), que considera a divulgação da lista de financiamentos de jatos pelo BNDES como uso político da instituição. “Não cabe a um banco revelar a quem disponibiliza seus financiamentos. O uso político do BNDES é tão condenável hoje como foi no passado no governo do PT”, disse. O governador afirmou que comprou uma aeronave em um “procedimento normal, regular”, que, segundo ele, também é comum em outros países. “Entendo que não foi uma boa medida, correta, do ponto de vista do BNDES, a utilização política e ainda classificando como caixa preta. Não há caixa preta alguma nisso, é um fato normal dentro de um banco de financiamento”, afirmou. Ele classificou ainda a medida como apelativa. “Destacar Luciano Huck e João Doria dentro desse contexto foi um processo mais apelativo que eu como cidadão, como brasileiro e como governador, condeno”.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) divulgou na noite de segunda-feira (19) lista com 134 contratos de financiamentos de jatos executivos da Embraer a juros subsidiados, no valor total de R$ 1,921 bilhão. Segundo o banco, o custo com o subsídio às aeronaves chega a R$ 693 milhões, em valores corrigidos. A possibilidade de divulgação da lista foi anunciada na quinta-feira (15) pelo presidente Jair Bolsonaro, como uma das medidas para “abrir a caixa preta” do banco estatal, uma de suas promessas de campanha. Os contratos foram assinados entre 2009 e 2014. Do Folhapres
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