quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A FORÇA NACIONAL

Ouve –se nos últimos dias, na combalida região cacaueira da Bahia, notícias da chegada de uma força policial formada por policiais oriundos de vários estados do país, notadamente os mais preparados para agirem em regiões de conflito. Também denominada de Força Nacional, vinculada ao Ministério da Justiça.O Brasil é um país continental, formado por vinte e seis estados mais o Distrito Federal, onde o menor deles o estado de Sergipe é maior que muitos países da Europa. Se cada um de seus habitantes tivessem terra para cultivar, visando a sobrevivência sua e de seus familiares, ainda assim sobraria terra em abundância; mas o que se ver é uma briga desavergonhada pela terra. De um lado lutam por ela os que nela habitam e produzem o seu sustento; e do outro lado os chamados nativos, que nada produzem e usurpam as riquezas ali existentes acumuladas as duras penas, por aqueles que habitam nela até o presente momento. Essa luta do extrativismo natural, que visa o bem estar imediato para entregar logo depois as nossas riquezas, sem nenhum escrúpulo ao poder egocentrista. Isso gera conflito de toda ordem aumentando a desordem deixando sem lei toda uma região.
É verdade que índios nativos nunca viveram bem com ‘homem branco’, até serem catequizados por Pe José de Anchieta, Pe. Manoel da Nóbrega e por outros. Porém de lá pra cá o governo brasileiro deveria ser condenados por todas as mazelas existentes no campo, por todo tipo de fome e miséria; essa é a sensação dos que aqui vivem, pois foi ele, o governo , com seus decretos políticos cada um ao seu tempo que atribuiu essa ou aquela área como de propriedade indígena. E de igual modo concedeu de forma vergonhosa aos produtores rurais títulos de propriedades na mesma área, agindo sem nenhum critério sem nenhum caráter de seriedade e respeito ao estado democrático de direito.
O Que essa região precisa é de uma Força Nacional formada por dirigentes do congresso, do governo Federal e da Justiça, para mediar uma ampla e urgente negociação entre as partes interrompendo assim o derramamento de sangue de inocentes.O momento é agora, amanhã será tarde demais.
Autor: José Carlos Ferreira dos Santos - è Agrimensor formado pela antiga EMARC(Uruçuca), ex-secretário Municipal de Administração Itapitanga, ex-secretário de Obras do município de Itapitanga, Ex- vereador e ex-presidente da Câmara de Itapitanga(1991/1992) e fundador o Diretório Municipal do PT em Itapitanga.
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