A prefeitura de Itapitanga seguiu o mesmo receituário da maioria das prefeituras da região que não fizeram um planejamento correto entre a receita a ser arrecadada e despesa a ser efetuada, demitindo centenas de servidores contratados. O Decreto Municipal N. 1.592 publicado no dia 25 de agosto (Aqui), determinou a revogação de todos os contratos temporários efetuados entre o município e a empresa terceirizada de Barra do Choça-Ba, Administração Pública e Gestão de Serviços Ltda -ME (Aqui), a partir do dia 31 de agosto de 2017. Apesar de não informar o índice exato com a despesa em pagamento de pessoal, o Decreto do prefeito Dernival Dias Ferreira, cita que os gastos da administração com a folha de pagamento de pessoal, ultrapassam há 54% das receita corrente líquida e, devido essa situação que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal N. 101/2000, a qual pune os gestores que ultrapassem essa despesas, não restou outra opção a não ser demitir os contratados pela empresa terceirizada.
A noticia pegou a todos de surpresa, até mesmo assessores do governo que não sabiam exatamente o que estavam acontecendo. Vereadores da base do governo questionaram em privado.
Vale lembrar que a Confederação Nacional dos Municípios-CNM, publicou recentemente que a queda na arrecadação, se refere a comparação da arrecadação de junho e julho, agosto e setembro (período de queda na arrecadação), se comparado com os messes anteriores, houve sim queda. Mas se em relação ao mesmo período de 2016 ( janeiro à agosto), houve sim, um aumento na arrecadação de 11,44 % sem descontar a inflação do mesmo período.
Como a corda quebra sempre no lado do pequeno, o enxugamento das despesas da prefeitura é justificado pela queda na arrecadação que os municípios estão sofrendo nesse período, inclusive Itapitanga.
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