O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou, por unanimidade, ação movida pela coligação de Jair Bolsonaro (PSL) contra a campanha de Fernando Haddad (PT) na eleição presidencial.
Os autores da ação pediam a inelegibilidade do petista e de sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), por abuso de poder político e conduta vedada, com a alegação de que houve favorecimento de um jornal de uma universidade da Paraíba à coligação encabeçada pelo PT.
Relator do caso, o ministro Jorge Mussi concluiu, ao analisar as cinco edições do jornal A União publicadas em 208, que não houve referência favorável à candidatura de Haddad, e sim somente um relato de fatos e opiniões contra críticas do então candidato Bolsonaro por não ter vencido o primeiro turno na região.
“O conteúdo das reportagens não revelam a nítida intenção de denegrir a imagem de Jair Bolsonaro e também não podem ser consideradas difamatórias, tampouco inverídicas, estando nos estritos limites da liberdade de imprensa”, afirmou Mussi.
O relator ainda destacou que as edições do jornal, de baixa tiragem e circulação restrita, não tiveram força suficiente para desequilibrar a disputa eleitoral nacional.
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