segunda-feira, 20 de abril de 2020

O ELEITOR E SUA EXPERTISE CALCULADA

A eleição se aproxima e o eleitor a cada dia aprimora sua a expertise (não é pra menos, né ?), principalmente, quando o objetivo é garantir ou manter o seu interesse primeiro. Dane-se o município. 
Numa dessas avaliações em quem deve receber seu voto, um eleitor que já é empregado e tem sua companheira também empregada ao comentar com um colega em quem votaria pra vereador esse ano, tratou logo de responder: 
- Tem um aí me beirando para receber meu voto. Eu estou de olho nele, mas eu não vou nessa não. Tu acha que ele vai pedir primeiro pelo emprego de minha mulher ou de alguém dele? 
O amigo então concordou perguntando: 
- É, nesse ponto você tem razão, mas e o município? 
O eleitor então soltou sua pérola: 
- Farinha pouca meu pirão primeiro, meu amigo! Eu vou votar em quem defender o emprego de minha mulher, não quero nem saber. 
Nessa relação de eleitor e candidato nem sempre o candidato é o vilão, como também, nem sempre o eleitor é o coitado ou o vilão. 
Sendo assim, percebe-se que a expertise calculada em proveito próprio não faz bem a nenhuma das partes.
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