Cogitada como a mais provável substituta de Eduardo Campos na candidatura do PSB à Presidência, a então vice na chapa, Marina Silva, deve apresentar “condições” para assumir a vaga, para não ficar “às escuras”, segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. “Precisamos de garantias de que os compromissos serão mantidos e precisamos saber quem o PSB vai oferecer para simbolizar esses compromissos”, afirmou um aliado que conversou com ela após a morte de Campos, em acidente aéreo ocorrido nesta quarta-feira (13). Entre os nomes preferidos do grupo para ocupar a vice, estão o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG), o ex-parlamentar e ex-petista Maurício Rands (PSB-PE) e Beto Albuquerque (PSB-RS), que concorre ao Senado. O grupo de Marina estabeleceu três critérios para a escolha do vice: lealdade ao ex-governador pernambucano, capacidade de unir as alas “petista” e “tucana” da legenda e a confiança da ex-senadora. Em compensação, Marina não representará apenas a Rede Sustentabilidade. “Há pontos do ideário dela que não estão no programa de Eduardo e isso continuará assim. Ela não fará novas exigências, mas também não cederá completamente”, disse outro aliado. Ainda de acordo com a coluna, a Executiva da sigla agendou a primeira reunião formal sobre o assunto para o dia seguinte ao sepultamento do corpo de Campos, que ainda não tem data definida. A previsão é de que o encontro ocorra na próxima segunda-feira (18), quando o resultado da nova pesquisa Datafolha, que já inclui Marina no cenário, já terá sido divulgado.
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