O INSS baixou norma para dificultar o que é conhecido ciranda do consignado: o aposentado ou pensionista pede o cancelamento de empréstimo com o argumento de que se trata de fraude. Assim que o órgão suspende os descontos no contracheque, toma outro.
Desde a sexta-feira (12), o aposentado só vai ter seu limite de endividamento liberado depois de o INSS confirmar se de fato houve fraude – o que pode levar até 60 dias.
O diretor de benefícios do INSS, Benedito Brunca, informou que “a maioria das denúncias de irregularidades não se confirma. Na verdade, a reclamação ao INSS só é feita para driblar a cobrança do empréstimo, por meio da suspensão dos descontos, e permitir a tomada de um novo crédito”.
Nesses casos, quando descobria que o empréstimo era regular – que a pessoa de fato feito a contratação do crédito – o INSS não conseguia restabelecer os descontos das parcelas. O primeiro prejudicado era o banco, que tomava o calote. Mas o aposentado ou pensionista também corria o risco de ser acionado pela instituição financeira para pagar a dívida.
Para Brunca, muitos aposentados são levados a entrar na ciranda sem tomar consciência das consequências. Com informações do Ig.
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