A Polícia Federal concluiu ontem que o boato sobre o cancelamento do Programa Bolsa Família, que causou tumulto de beneficiários nas agências da Caixa e em lotéricas de 11 Estados do Norte e Nordeste e da Baixada Fluminense, se espalhou de forma "espontânea" e sem uma articulação criminosa.O resultado da investigação derruba a interpretação da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, que escreveu na sua conta no Twitter que a notícia falsa devia ser da "central de notícias da oposição". Em tom menos incisivo, o ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, sugeriu na época que a confusão foi "orquestrada".Numa investigação de 54 dias, agentes da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal ouviram 64 gerentes da Caixa e 180 pessoas que souberam do boato por telefone e pela internet nos Estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.
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