O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a ordem de prisão contra o ex-presidente Lula, ordenada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná. O ministro também criticou o PT e diz que o partido é “vítima de sua própria obra". "A prisão de Lula é absurda, fruto do autoritarismo desse punitivismo processual hoje em voga no país. Os recursos [que Lula pode apresentar à Justiça] ainda não se esgotaram e já se precipita a prisão", afirma. A única coisa que “consola” Gilmar Mendes é que “o estado de coisas excepcional é fruto do processo de desinstitucionalização que o PT promoveu no Brasil, do conluio que existia entre o partido e procuradores, das más escolhas [de magistrados] para o Supremo [Tribunal Federal]”. Para o ministro, de acordo com a coluna Mônica Bergamo, o PT, ao “invés de pensar em uma composição da corte [o STF] dentro dos padrões técnicos e jurídicos, privilegiou-se a escolha de pessoas ligadas aos movimentos LGBT, ao MST, basistas e coisas desse tipo. O resultado está aí, é esse direito penal totalitário".
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