quarta-feira, 31 de outubro de 2018

GEDDEL E LÚCIO FICAM EM SILÊNCIO NO PROCESSO DO BUNKER DE R$ 51 MILHÕES

Acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso do “bunker” de R$ 51 milhões, os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima ficaram em silêncio nesta quarta-feira (31) durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com o G1 e TV Globo.
Ao ser informado pelo juiz instrutor sobre as acusações no começo da audiência, o ex-ministro, preso na Papuda, disse apenas que permaneceria em silêncio “por absoluta e incisiva orientação da defesa técnica”. O deputado federal seguiu a mesma estratégia.
Durante a audiência, que durou aproximadamente 10 minutos, o Ministério Público fez diversos questionamentos aos irmãos, que não responderam nada.
O procurador quis saber ainda a origem dos R$ 51 milhões, o que Geddel tinha a dizer sobre a presença de suas digitais nas notas e a participação de sua mãe nos fatos. Ao deputado Lúcio Vieira Lima, o Ministério Público perguntou as relações de seu irmão com Funaro e o que ele tinha a dizer sobre as digitais de seu ex-secretário parlamentar Job Ribeiro Brandão encontradas nas notas encontradas no apartamento de Salvador. O procurador Hebert Mesquita perguntou ainda se o deputado determinou que Job fosse à Odebrecht “pegar propina” com Maria Lucia Tavares, secretária do departamento de propinas da empreiteira, e se Job desempenhava trabalhos domésticos na residência de Marluce Vieira Lima recebendo salários pagos pela União.
Esta é uma das últimas fases do processo. Ao final da audiência, Geddel foi escoltado de volta para o complexo penitenciário, onde está detido desde setembro do ano passado.
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