O Tribunal de Contas da União (TCU) deu um prazo de 20 dias para o BNDES dar explicações sobre o aumento do valor da auditoria contratada para abrir a "caixa-preta" das operações do banco. As ações foram feitas com empresas do grupo J&F, que custou R$ 48 milhões após dois aditivos.
Após um ano e dez meses focado em oito operações com as empresas JBS, Bertin, Eldorado Brasil Celulose, a auditoria não apontou nenhuma irregularidade. Porém, o Ministério Público Federal (MPF) apurou prejuízos de R$ 2 bilhões ao banco em operações com o grupo J&F. Dados da Operação Bullish mostram ainda desrespeito ao limite de crédito que poderia ser emprestado à JBS e dispensa de recebimento de juros sobre o valor injetado na empresa.
O atual presidente do banco, Gustavo Montezano, vem sendo pressionado pela diretoria e conselho do BNDES a dar uma resposta mais contundente e rápida sobre o caso, que pode inclusive se tornar alvo de fiscalização específica na Corte de Contas.
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