Pela primeira vez, atiradores civis compraram, no ano passado, a mesma quantidade de projéteis que as forças de segurança pública: cerca de 32 milhões.
Os dados inéditos sobre a venda de munições no país foram obtidos pelo Instituto Sou da Paz, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), e divulgado pelo jornal O Globo.
Os atiradores civis foram destinatários de vários decretos do presidente Jair Bolsonaro, com flexibilização de regras para adquirir armas e munições.
De acordo com a reportagem do jornal, publicada hoje (2), a explosão na aquisição de munições por parte dos atiradores deve acender um alerta, já que o material adquirido pelo grupo não tem qualquer marcação de lote inscrito no cartucho. Pela lei, apenas munições usadas pelas forças de segurança pública e pelas Forças Armadas precisam ser marcadas.
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