Enquanto os três principais personagens da eleição presidencial de 2014 – Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) – desconversam quando questionados sobre a oficialização de seus nomes e dizem que isso é assunto para o segundo trimestre, os coadjuvantes da disputa já se assumiram. Em 2014, a campanha contará com pelo menos oito postulantes de legendas pequenas e que contam com escasso tempo de TV e recursos. Sem chances de chegar ao 2.º turno, os integrantes do segundo pelotão podem sonhar em, pelo menos, tentar evitar o fim da disputa numa única etapa. Se nenhum deles desistir da candidatura, essa será a eleição com o maior número de candidatos nanicos ao Palácio do Planalto desde 1998, quando nove representantes de siglas pequenas se apresentaram. Naquele ano, quando Fernando Henrique Cardoso se reelegeu, o melhor colocado da parte de baixo da tabela foi Enéas Carneiro, com 1,4 milhão de votos. Em 2014, o time de nanicos contará com alguns personagens que integram o folclore eleitoral da última década. Conhecido pelo mote do “aerotrem”, um trem de superfície que resolveria todos os problemas de mobilidade urbana do País, Levy Fidelix, do PRTB, disputa o Palácio do Planalto pela terceira vez. Fidelix, que promete encampar bandeiras “de direita”, com o apoio do Partido Militar, que não existe legalmente, se recusa a revelar quem apoiará no 2.º turno. Motivo: ele garante que estará lá. Da Agência Estado.
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