O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, fez duras críticas ao adversário no segundo turno das eleições, Jair Bolsonaro (PSL), o qual chamou de "rebotalho da ditadura". Em sabatina realizada hoje (23) pelo jornal O Globo, Extra, Valor e Época, o petista admitiu erro de estratégia do PT ao não prever a enxurrada de fake news nas redes sociais e afirmou que as críticas do partido à Lava-Jato e ao Judiciário estão circunscritas ao caso Lula.
"Não precisamos ser tutelados por militares. Hoje tenho preocupação, como cientista político, cidadão e candidato a presidente, com uma espécie de sombra que paira no ar", afirmou o candidato.
Ainda em ataque ao adversário, Haddad afirmou que tem histórico de lutas democráticas e que não teme Bolsonaro, mesmo citando recente ameaças. "Ele anda dizendo que ou eu saio do país ou vou preso. Esse cara acha que põe medo em alguém. A gente tem medo de quem está por trás dele, não temos medo dele. Ele não é nada. A gente tem medo de quem vem dos porões da ditadura. Ele próprio é um soldadinho de araque, não é nada", declarou.
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