quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O EFEITO MARLON CONTRA O DERRAME DE DINHEIRO E A COMPRA DE VOTOS

As eleições de 2014 em Itapitanga registrou uma página histórica com a apuração dos votos, realizado na noite de domingo(5). Das urnas saiu um recado que pode ser ou não contra a compra de votos, a capitalização financeira entregue a algumas lideranças políticas local, ou quem sabe, tudo junto. Chama-se, Marlon, candidato a deputado estadual pelo Partido Ecológico Nacional-PEN, trabalhador e morador do Distrito de Poço Central, a razão que 972 eleitores de Itapitanga encontraram para protestar contra a prostituição eleitoral financeira a qual o município vem sendo submetido há alguns anos. O movimento encabeçado por D. Rene, Beto Tamandaré, Gel de Vadinho Pistola, Erivelton Coelho, Heleno Barbosa, Miguel Raimundo, Hélio Matos, Sinval Prates entre outros, tratou de organizar o protesto e ao mesmo tempo dar visibilidade a candidatura de Marlon, providenciando bandeiras, praguinhas e adesivos para o candidato, além de depositar 972 votos nas urnas voluntariamente em favor de Marlon, sem corromper nenhum eleitor, apenas pedindo que votassem em Marlon e não vendesse o voto, para quem, por ventura ousasse comprar. Se a ideia era só uma brincadeira, enganou-se quem considerou assim. A votação de Marlon superou a de todos os candidatos a deputado estadual, inclusive a de Bebeto Galvão que foi o deputado federal mais votado no município, com 908 votos - apoiado pelo ex-prefeito, prefeito, quatro vereadores e ex-vereadores.
Segundo com um dos integrantes do movimento que não quer seu nome aqui mencionado, houve caso em que o eleitor foi molestado a vender seu voto até por cem reais, e até quem pegou  o din din, acabou  votando em Marlon. Já outros diziam, que de graça votaria em Marlon.
A coligação de Marlon formada pelo PRTB/PEN não conseguiu fazer nenhum deputado, pois não atingiu o coeficiente eleitoral de 108.420, obteve apenas 57.062 votos, e Marlon obteve 1.693, dos quais 270 votos obteve sua terra natal, Aurelino Leal, sendo sexto mais votado da sua coligação.
Desse protesto espera-se que seja tirado uma lição para as eleições municipais daqui a dois anos(2016), onde a força do dinheiro tem prostituído o processo eleitoral  e mudado a vontade do eleitor. Então, aguardemos que o tempo nos traga a resposta e que o movimento leve em frente a causa por uma eleição sem que a força do poder econômico não interfira na vontade do eleitor. 
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