Tem sido sempre na base da luta e às vezes na pressão, que todos os anos os professores da rede municipal de ensino passam pela via-crúcis para receber o terço de férias, veja Aqui, Aqui e Aqui. Esse ano não está sendo diferente. Pelo contrário, a situação agrava-se ainda mais. A prefeitura afirma que vai pagar, mas não diz quando. Quando questionado, o prefeito bota na conta do governo federal para justificar o atraso no pagamento, dizendo que está aguardando a Complementação da União - recursos que o governo federal deposita na conta do Fundeb para que seja atingido o valor do custo aluno-ano conforme determina a legislação - pelo menos é o que afirma APLB de Itapitanga ( o Sindicato dos Professores). Fazendo uma pesquisa sobre nos valores arrecadados até a presente data na conta do Fundeb esse ano, deparamos com os seguintes valores repassados: Janeiro - R$ 533.642.35, sendo R$ 106.738,20 de Complementação da União; Fevereiro - R$ 794.002,07, sendo R$ 347.872,93 referente a Complementação da União, que por sinal está embutido aí, o restante de 2014 e mais R$ 122.224,63 já na conta do Fundeb desde hoje, segunda-feira(2), também referente a Complementação, totalizando assim, só de Complementação da União R$ 576.835,76 (Confira Aqui digitando Itapitanga e a data de inicio e final). Como se vê, a diferença entre o discurso e os valores repassados não se sustenta.
Irritados, muitos professores já estão perdendo a paciência com essa situação e ameaçam deliberar através de uma Assembléia - a ser realizada nesta semana - uma paralisação dentro da lei e em seguida comunicar previamente ao gestor que estarão trabalhando com apenas trinta por cento dos servidores da educação para tocar as atividades do inicio do ano letivo - em forma de regime de rodízio - pelo menos foi o que informou uma fonte ligada à diretoria do Sindicato.
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