domingo, 10 de dezembro de 2017

CORRUPÇÃO NA BAHIA GERA PREJUÍZO DE MAIS DE R$ 48 MILHÕES, APONTA MPF

Em 2017, o MPF ajuizou 306 ações contra atos de corrupção no Estado da Bahia. Até 6 de dezembro, a pedido do órgão, a Justiça Federal já proferiu 89 sentenças condenatórias no curso dessas ações cíveis e penais, que incluem atos de improbidade administrativa, crimes praticados contra a administração pública, crimes de responsabilidade de prefeitos e de vereadores e irregularidades em processos licitatórios.
No Dia Mundial de Combate à Corrupção, celebrado neste sábado (9), o MPF apresenta 17 ações de destaque na Bahia durante este ano, o que representa 5,6% do total de ações movidas em 2017. Apenas nessa pequena amostra são abordados atos e crimes que somam R$ 48.783.317,52 em recursos públicos desviados ou aplicados indevidamente. No total, são 55 envolvidos – entre denunciados e acusados –, sendo 10 ex-prefeitos, 17 outros agentes públicos e 11 pessoas jurídicas.
Os prejuízos das ações destacadas incluem recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos Programas: de Atenção Básica (PAB), Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), e de Saúde da Família (PSF).
O MPF em 2017 no Estado da Bahia, ajuizou alguma ações contra alguns gestores e ex-gestores de municípios baianos, dentre eles: Barreiras, Cansanção, Cacheira, Conceição de Jacuípe, Feira de Santana, Governador Mangabeira, Iguaí, Itacaré, Palmas de Monte Alto, Paratinga, Piraí do Norte, Piripá e Wenceslau Guimarães. 
Comente Agora!

Nenhum comentário:

Postar um comentário