Corre em meio às rodas de bate-papos, bares e até em salão de cabeleireiro, que uma missão foi dada a um Diretor da prefeitura de Itapitanga: relacionar o numero de pessoas que já morreram nos últimos dez anos e foram beneficiadas com a doação de caixão, através da Secretaria Municipal de Assistência Social. Não se sabe ao certo a que se deve a tarefa. Se é por conta de uma cobrança da fiscalização do Tribunal de Contas do Municípios- TCM, que achou suspeita a quantidade adquirida durante o período, e hoje cobra da prefeitura, ou se foi por conta de alguma denúncia encaminhada à justiça, e vem sendo cobrado agora as explicações. Atormentado, o Diretor foi parar no Departamento Pessoal da Prefeitura em busca de informações. Só que bateu na porta errada.
Segundo os cometários que vem tomando conta dos bate-papos, o Diretor deverá relacionar cinco mil nomes de mortos que foram beneficiados com a doação de caixões nesse período. A turma, que não perde tem para tirar um sarro do Diretor encarregado da tarefa, já está fazendo a maior gozação dizendo que vai faltar defunto para tanto caixão. Se for essa a quantidade a ser justificada, é claro.
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