A Bahia possui sete unidades prisionais administradas parcialmente pela iniciativa privada, em regime de cogestão. Duas empresas respondem pelos conjuntos penais: a Socializa, que atua em Lauro de Freitas, Itabuna e Vitória da Conquista; e a Reviver, em Juazeiro, Valença, Eunápolis e Serrinha. Ao todo, são 3.721 vagas ocupadas por 4.136 detentos, um déficit de aproximadamente 10%. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, já ocorreram fugas nas unidades, mas nunca houve registro de motins e rebeliões, a exemplo do que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), de administração terceirizada, onde um levante resultou na morte de 56 presos no último dia 1º. Ainda de acordo com a pasta, o custo por preso é igual no sistema de cogestão e no sistema de gestão plena do Estado, variando entre R$ 2.800 e R$ 2.900.
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