Do Decreto Municipal de situação de emergência administrativa e financeira que o prefeito Dernival Dias Ferreira assinou e mandou publicar no Diário Oficial do Município(VEJA AQUI), uma incoerência nasceu do ato e vem gerando muitos questionamentos. Através de processo de dispensa (contratação sem concorrência - escorado no decreto), a prefeitura de Itapitanga firmou um contrato para execução de serviços de coleta de resíduos sólidos domiciliares e comerciais não perigosos e resíduos de construção(entulhos), gerenciamento de pessoal e varição de ruas, no valor de R$ 244.800,00 reais, no dia 05 de janeiro de 2017, com a empresa A & S Construtora de Serviços Ltda-ME, e publicado no Diário Oficial do Município -DOM, do dia 13 de janeiro do corrente ano.(Aqui). Com um carro Compactador, um motorista e três agentes de limpeza, uma Caçamba truncada e uma Retroescavadeira - que ainda não apareceu na área - têm-se então, a razão para justificar o valor do contrato. Percebe-se que há uma contradição gritante entre a situação de emergência financeira em que o gestor afirma que o município está passando e o step trease financeiro para pagar os serviços contratados. Não vai faltar pilha para trazer à luz a lupa da fiscalização dos órgãos competentes. Fazendo uma conta rápida: caso a contratação seja por três meses, conforme reza o decreto de situação emergencial, o contribuinte irá bancar mensalmente, cerca de R$ 81.600,00 pelos serviços contratados pelo gestor. Haja dinheiro!
Econômico com as palavras, mas dotado de uma impressionante capacidade de enxergar dificuldades financeiras nos cofres da prefeitura, o prefeito começa seu novo governo, atentando contra a inteligência alheia, onde decreta contenção de despesas no contra-cheque do funcionalismo, mas. promove graciosos e questionáveis contratos de prestação de serviços com o dinheiro do contribuinte. Tudo em nome da emergência.
Não é demais lembrar, que a cidade não estava com os lixos domiciliares nas portas das residências. Então, porque a emergência da contratação dos serviços nesse valor? Afinal, a coleta de lixo era feita numa caçamba que não passava de R$ 5 mil reais ao mês, na gestão passada.
Reconduzido pela terceira vez ao comando do município, Dernival batizou seu novo governo com o slogam: Governo de Novos Caminhos. O slogam pode ser novo, mas os métodos remetem ao passado. Não é demais lembrar que em 2011, no seu penúltimo ano da sua segunda gestão, a prefeitura de Itapitanga fechou naquela época, um contrato com a empresa Carvalho Santos Comercial e Serviços Ltda, para locação de veículos (transporte escolar, um compactador de lixo e carros pequenos) ao valor de mensal de R$ 98 mil reais, totalizando hum milhão cento e setenta e seis mil reais no ano. (Clique aqui par vê a Adjudicação e Homologação). Na época, farejou-se um cheiro de queimado e deu o que falar.
Em tempos de crise ou não, qualquer administração que tem o bom senso e a responsabilidade com os recursos do contribuinte (o povo), deve procurar racionalizá-los comprando ou contratando serviços com a melhor proposta vantajosa (mais econômica) para administração e não para a empresa.
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