O Plenário da Câmara aprovou, nesta terça-feira (21), o substitutivo da deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), em nome da Comissão de Seguridade Social e Família, para o PL 2565/15, da deputada Josi Nunes (PMDB-TO). O texto sugere que os procedimentos de prevenção ao câncer de colo de útero passem a ser responsabilidade das redes de proteção social e de atenção básica à saúde, prevendo inclusive buscas para identificar mulheres que não tenham acesso aos exames por barreiras sociais, geográficas ou culturais. A pauta foi incluída em sessão extra da Câmara dos Deputados após articulação da líder do PCdoB, Alice Portugal. A parlamentar foi ainda relatora da matéria no Plenário e defendeu sua aprovação.”O câncer de colo de útero é um câncer curável, mas mata milhares de mulheres ao redor do mundo. Se nós tivermos um diagnóstico precoce, nós teremos a possibilidade de salvar milhares de vidas, pois o substitutivo prevê uma busca ativa das mulheres na busca do preventivo e do pré-natal”, aponta a parlamentar.A aprovação da matéria corrobora com as indicações feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no início deste mês. De acordo com a entidade, é essencial que os países invistam em vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) e em serviços de prevenção e diagnóstico.De acordo com dados divulgados pela OMS, o câncer do colo de útero mata mais de 250 mil mulheres por ano no mundo, sendo que 85% desses óbitos acontecem em países de média e baixa renda. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o de maior incidência em mulheres de 15 a 29 anos. O projeto agora segue para deliberação no Senado Federal.
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