quarta-feira, 8 de junho de 2011

MESMO PROTEGIDO POR LULA, PALOCCI PEDE DEMISSÃO E DILMA ACEITA

Ex-Ministro da Casa Civil, Antônio Palocci
Não dava mais mesmo. Lula até que tentou blindar e insistir na permanência do mais importante ministro do núcleo governista. As hora de Palocci no Palácio do Planalto eram contados nos relógios de todo o clero político, tanto da base governista, como no cronometro da oposição. Estava tudo acertado para que Palocci,  ao ter sua defesa analisada pela Procuradoria Geral da República - que por sua vez, concedeu-lhe o arquivamento de uma posssível representação e deu-se por satisfeita - abrindo então, a porta de saída, digamos: Menos traumática para o "matemático" que conseguiu a celebre proeza de multiplicar por vinte a sua fortuna em quatro anos, sem revelar totalmente a fórmula e os beneficiados dessa aritimética fabulosa.
Dilma sabia que se não ejetasse Palocci da cadeira de Ministro, poderia prolongar por muitos meses essa crise política e, por tabela iria minar ou até mesmo ruir seu governo, afinal, o PMDB tem um vice-presidente que não sofre de miopia política e enxerga longe como uma águia e de perto ainda é mais voraz a sua astucia. 
Embora, o seu respeito pelo serviços que Palocci havia prestados desde a campanha eleitoral até o momento que antecedeu esse escândalo, servia de reserva para poupar-lhe de um constrangimento moral e consequentemente causar um rompimento pra sempre na sua relação, Dilma aguardou (combinado é claro!), até o momento exato para acatar o pedido de demissão de Palocci, mesmo contra a vontade de Lula. Pois, Lula, sabia e já havia deixado  Dilma à vontade para tomar essa decisão, porém já havia acertado que a substituta seria  a esposa do Ministro das Comunicações, Paulo Bernanrdo(PT), Gleisi Hoffmann (PT-PR, a qual teve o apoio de Lula, pois, tem uma ótima relação e é gente muito próxima a ele.
Palocci volta ao parlamento depois do segundo desgaste sofrido em plena república petista, o primeiro foi  o Escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo foi um escândalos que se deu na crise do Mensalão, no governo brasileiro do então presidente em 2005/2006 e agora, veio a baila, a fantástica fórmula do poder da mutiplicação de sua renda em quatro anos, custando-lhe um futuro promissor na vida pública, onde poderi chegar até à presidência em 2014 ou 2018.
Comente Agora!

Nenhum comentário:

Postar um comentário