Seis vereadores de Barro Preto, no sul da Bahia, assinaram um requerimento para investigar o presidente da Câmara Municipal, José Raimundo Gusmão, o Teco da Rota. O presidente da Casa é acusado de torrar R$ 2,5 mil com suposta locação de um Fiat Uno para prestar serviços ao legislativo.
O carro nunca esteve à disposição da Câmara de Vereadores. Apesar disso, também foram gastos R$ 1,3 mil com suposto fornecimento de combustível. A isso, o grupo de vereadores também juntou gastos excessivos com alimentação e diárias suspeitas em favor do próprio Teco.
A representação 001/2011 até que ganhou a assinatura dos vereadores Gideon Ribeiro dos Santos, Francisco Cardoso, Alain Andrade, Alan Rodrigues Bomfim, Marcos Araújo e José Batista Rocha. Mas na hora “H”, cinco deles desistiram da representação contra o colega.
Aí vem a justificativa: Teco da Rota foi mais esperto que o grupo. Um dia antes e na manhã que antecedia a votação do requerimento, o presidente da Câmara fez circular carros de som pela cidade informando que iria fazer “uma grande revelação”. Criou-se o maior rebuliço e Teco saiu a salvo da degola que se anunciava. Apenas os vereadores Alain Bomfim, Alain Andrade e Gideon Ribeiro mantiveram a palavra.
Na cidade, especula-se que muitos estariam aceitando a vários motivos reais do prefeito Adriano Clementino (PMDB). Mensalmente. O problema é que a cópia da representação também repousou na mesa da promotoria pública…
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