A morte de um bebê que nasceu à caminho de Itabuna no inicio do mês passado(dezembro de 2015), após a mãe cair da Ambulância, deve render uma bela dor de cabeça à prefeitura de Itapitanga. Parentes da mulher que dei a luz à criança, ficaram inconformados com as condições do estado deplorável da ambulância e estão movendo uma ação contra a prefeitura e a secretaria de saúde. Na época, a mãe entrou em trabalho de parto, e foi ao Hospital de Itapitanga, onde foi encaminhada às pressas para Itabuna para que pudesse dá à luz a criança com segurança. Transportado numa ambulância velha e desconfortável, nas imediações do povoado de União Queimada- município de Itajuípe - a mulher deu à luz ao seu bebê, o motorista ao parar no local para atender a gestante, ao abrir a porta traseira da ambulância a criança havia caído da maca no chão (lastro do carro) onde estava a gestante, e o seu bebê também. A situação se agravou tanto que a paciente foi transferida com o bebê para o Hospital de Coaraci. Mais tarde veio a notícia que a criança faleceu. Inconformados, parentes e o pai avisaram que iriam à justiça. E foram. Orientados certamente por advogados, os pais já providenciaram os laudos junto ao hospital de Coaraci e o laudo da autopsia da bebê, junto ao IML de Itabuna.
Essa semana o motorista da ambulância no dia do plantão, Gilson Oliveira, foi intimado para prestar depoimento na Delegacia de Itajuípe sobre o que ocorreu naquela noite. O advogado da prefeitura, Dr. Kytian Ribeiro foi acionado para tomar pé da questão.
Eles alegam que houve negligência do município (secretaria de saúde) que não disponibilizou nenhuma enfermeira ou técnica em enfermagem para acompanhar a gestante durante a viagem, que já estava em trabalho de parto.
Pelo visto, vem aí uma Ação Judicial onde será cobrado do município uma indenização pelos danos causado à gestante, mesmo sem ter de volta seu bebê.
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