Em média, três funcionários públicos são presos por semana no Brasil, acusados de envolvimento com organizações criminosas ligadas a desvios de verbas públicas, crimes fazendários, delitos ambientais e tráfico internacional de drogas. Os números, apresentados pelo jornal O Estado de S. Paulo, são da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), da Polícia Federal. De acordo com eles, os resultam contemplam 2.325 operações feitas entre janeiro de 2013 e março de 2017. A análise feita pelo jornal aponta ainda que o total de agentes públicos detidos pela PF cresceu 57% desde a deflagração da Operação Lava Jato. O detalhamento dos dados mostra que as maiores apreensões são resultado de investigações sobre corrupção, fraudes em licitações e desvios de verbas públicas, que compreendem 45% do total. Em segundo lugar estão os crimes fazendários, a exemplo de sonegação fiscal e contrabando, com 16%, e na sequência os crimes contra a Previdência Social, que representam 10% do número total.
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