Números do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud) mostram que em 19 municípios do Nordeste a expectativa de vida é de aproximadamente 65 anos – a mesma idade mínima cogitada pelo governo para a reforma previdenciária. A expectativa de vida é quantos anos se espera que a pessoa viva, assim que ela nasce. Contudo, o secretário da Previdência, Marcelo Caetano, defendeu que o dado mais adequado a ser levado em conta para a reforma da Previdência não é a expectativa de vida do brasileiro ao nascer, e, sim, sua sobrevida quando aproxima-se da idade da aposentadoria. Por isso, de acordo com Caetano, não seria relevante a diferença entre a esperança de vida nas diversas localidades do país. Segundo a Agência Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que há uma diferença de 8,4 anos entre o estado brasileiro com a maior esperança de vida ao nascer, Santa Catarina (79 anos) e a menor, que é no Maranhão (70,6 anos). “A expectativa de vida ao nascer é muito influenciada pela mortalidade infantil. Quando a gente considera para a Previdência, a gente tem que considerar a partir de uma idade em que a pessoa já entrou no mercado de trabalho”, afirma Caetano, citando indicador também do IBGE que estima quantos anos, em média, uma pessoa viverá após atingir determinada idade. Do Bahia Noticias.
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