O PDT decidiu na manhã deste sábado (18) fechar questão contra as reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo Michel Temer. A decisão foi tomada durante convenção nacional do partido, realizada em um hotel na capital federal. "Não podemos aceitar (essas reformas). Isso rasga nossos princípios, nosso estatuto", afirmou o presidente da legenda, Carlos Lupi. Apenas um dos presentes da convenção se posicionou contra o fechamento de questão, sob a justificativa de que era preciso debater mais o tema. Segundo maior partido da oposição na Câmara, o PDT tem hoje a 10ª maior bancada na Casa, com 20 deputados. Já no Senado, o partido tem apenas um representante em exercício: o senador Acir Curgacz (RO). Com o fechamento de questão, os parlamentares que votarem a favor das reformas poderão ser punidos pela sigla, inclusive com a expulsão. Na convenção deste sábado, Lupi deve ser reconduzido ao comando do PDT. O ex-ministro Ciro Gomes, por sua vez, deve ser escolhido 1º vice-presidente da sigla, como parte da articulação para pavimentar sua candidatura a presidente da República em 2018. Do BN.
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