O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poupou críticas ao acordo de delação premiada de Joesley Batista, em um encontro com juristas. O petista disse que foi "um escárnio" os benefícios da colaboração e denunciou o que chama de "Estado de exceção". De acordo com a coluna Painel, da Folha, o encontro aconteceu na última quinta-feira (25), quando Lula ainda repetiu que se sente perseguido. A reunião aconteceu em um hotel de São Paulo, a portas fechadas. Todos os convidados deixaram os celulares do lado de fora - os aparelhos foram etiquetados com o nome do dono e devolvidos ao final do encontro. O ex-presidente também chorou ao lembrar da falecida esposa, Marisa Letícia, e disse que não se incomoda em depor, apenas é difícil falar sobre ela. Após falar ao juiz Sergio Moro, ele foi criticado por tentar imputar decisões a respeito do tríplex no Guarujá a Marisa.
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