terça-feira, 4 de dezembro de 2018

ESTUDANTE PROPÕE PROJETO EM PARCERIA COM A PREFEITURA PARA COMBATER INFESTAÇÃO DE ESCORPIÕES

Mariana Ferrarez  apresenta projeto para combater o esorpionismo
Após a notícia de que os moradores da rua Alfredo Ferreira, em Itapitanga, estão assustados com a infestação de escorpiões, publicada aqui no Blog (reveja Aqui), a jovem estudante de políticas de saúde pública, da Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB, Mariana Ferrarez da  Silva, ao tomar conhecimento do surto de escorpiões que vem ocorrendo naquela localidade, tomou a iniciativa de criar um projeto em parceria com a prefeitura de Itapitanga para poder minimizar os impactos sociais e ambientais em favor das famílias ameaçadas. 
Mariana apresentou o seu projeto ao secretário de saúde, Mauricio Tarso e também ao Secretário de Ação Social, Alan Jhones, que garantiram total apoio das secretarias, diante da situação ora vivida pelos moradores da rua Alfredo Ferreira.
Na avaliação de Mariana, o aumento na incidência do escorpionismo estão diretamente relacionadas ao agente causal, como hábitos alimentares, forma de reprodução, proliferação das espécies e comportamento. Aliado às circunstâncias geradas pelo ser humano, essas características podem ser extremamente adaptadas, o que tem levado a um grande aumento das populações de escorpiões. Como agravante, medidas de controle realizadas de maneira errônea podem causar resultado oposto ao desejado, em especial em situações em que não são bem conhecidos os hábitos do escorpião, potencializando assim sua proliferação. De acordo ainda com a estudante, acumulação de lixos de forma imprópria, esgoto aberto em quintais, monte de entulhos, pilhas de materiais de construção, paredes sem reboco, bicas que escorrem água sem ter o devido acesso, todos esses e outros problemas favorecem a murteira dos escorpiões, e outros animais peçonhentos, ale da falta de um acompanhamento constante de vigilância em saúde, que pode agravar ainda mais a situação. A falta de conhecimento de como prevenir por parte da comunidade, tornam os indivíduos incapazes de saber o porque desse problema, e como combater.

AS PRIMEIRA AÇÕES 
Orientada pelos professores da UFSB, Mariana já começou a fazer visitas nas residências dos moradores afetados com a infestação, ouviu relatos e já detectou vários problemas que estão contribuindo para a proliferação de escorpiões, devido a falta de conhecimento, os moradores estavam aplicando os inseticidas usados para combater insetos, e sem saber que eles não funcionam para controlar escorpiões, pelo contrário, acabam agravando o problema, pois, quando esse animal sofre um stress (quando é jogado veneno ou o cutucamos), ele entra em um processo de reprodução assexuada, ou seja, quando provocado, ele se auto reproduz fora de época e libera de 20 a 30 filhotes no ambiente, levando a uma comunidade o aumento do sofrimento, a preocupação diária das consequências em saber que estão ali expostos a ser atingidos por uma picada, onde crianças e idosos são tão indefesos, que em casos como já relatados, podem levar a morte, por não terem massa corporal suficiente para aguentar a quantidade de veneno, como um adulto de média idade.
O próximo passo é fazer Roda de Conversa juntamente com a comunidade atingida, abordando algumas explicações sobre as causas dessa infestação, e ensinando formas de prevenção, conscientizando a todos, deixando claro alguns surgimentos de dúvidas, e propondo o apoio dessa comunidade em prol de uma ação juntamente com a nossa intervenção e serviços da prefeitura, para uma melhoria na comunidade.
O projeto para surtir efeitos práticos, será necessário um mutirão, unido a comunidade, da rua e do bairro, mobilizando a caçamba de lixo para coleta, servidores da prefeitura para se fazer a limpeza dos quintais das residências que estão sendo afetadas, além de recolher todos os lixos, entulhos e pilhas de materiais de construção acumulados, descartando-os no lixão da cidade.
Mariana disse que além de está colaborando com a sua comunidade na questão da saúde pública, ela também estará apresentando o seu trabalho para avaliação acadêmica.   
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