O Ministério da Transparência e a Controladoria-Geral da República (CGU) divulgaram, nesta quarta-feira (12), um levantamento que confirma a expulsão de 566 servidores públicos federais em 2018 por causa de irregularidades. O principal motivo foi corrupção, que causou a demissão de 371 pessoas.
É o número mais alto de expulsões desde 2003, quando o levantamento foi iniciado. “Nós estamos com os mecanismos cada vez funcionando mais. A gente vai aprendendo com os casos de corrupção, criando mecanismos preventivos para combater a corrupção. Então, todo esse conjunto para detectar casos, para fazer investigações, eles vão sendo aprimorados", disse o ministro da CGU, Wagner Rosário.
Conforme o relatório, 467 demissões foram de servidores efetivos, 26 de cargos em comissão e 73 cassações de aposentadorias. Entre 2003 e novembro de 2018, 7.281 servidores federais acabaram expulsos.
Os atos relacionados à corrupção englobaram o uso do cargo para proveito pessoal, recebimento de propina ou vantagens indevidas, utilização de recursos do local de trabalho em serviços ou atividades particulares, improbidade administrativa (ato de agente público contra a administração pública), lesão aos cofres públicos e ao patrimônio nacional.
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