domingo, 4 de dezembro de 2011

O SUMIÇO DO VASO DE ARRUDA DE PAULO MAGALHÃES VIRA NOTÍCIA NA NET


Numa das iniciativas mais sui generis da história da Câmara dos Deputados, o deputado federal baiano Paulo Magalhães (PSD) ocupou a tribuna para se queixar do roubo de um vaso de arruda que comprou com o seu próprio dinheiro para colocar no prédio onde mora em um apartamento funcional. O baiano é membro destacado da bancada do silêncio, como são chamados os deputados que raramente usam o microfone e recentemente atacou um repórter do CQC.
Pela versão atual, Magalhães teria comprado o vaso para abespinhar seu primo em segundo grau, ACM Neto (DEM), deputado federal como ele, que foi seu vizinho de porta na capital federal até recentemente. A idéia da planta, segundo Magalhães relatou a colegas, teria a ver com o ex-governador cassado do DF José Roberto Arruda.
Ele queria mostrar supostas vinculações do primo com o pivô do rumoroso caso que ficou conhecido em Brasília como “Mensalão do DEM”, o qual levou Arruda também a ser expulso do partido. Por isso, teria acrescentado ao vaso várias notas de reais, numa alusão ao dinheiro desviado pelo ex-governador.
Ao chegar em casa, entretanto, deu por falta do vaso, concluiu que o desaparecimento da planta com o dinheiro fora obra de ACM Neto e por isso decidiu denunciar o sumiço “espetacular” do arbusto no plenário da Câmara. O problema é que se sua intenção era realmente constranger ACM Neto, Magalhães saiu-se muito mal.Veja Aqui
Primeiro, porque ninguém entendeu qual era seu propósito com aquela história. Depois, porque não pega bem o contribuinte custear um mandato cuja obra mais importante até agora foi conduzir uma briga familiar ao plenário da Câmara. E, em terceiro lugar, porque seu discurso, independentemente de justificativa, foi patético. Com certa dificuldade, talvez pela falta de prática em discursar, o deputado chegou a ler um documento em que pediu ao presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), que investigasse o roubo da planta, indicada normalmente para o mau olhado segundo as religiões afro, e, em seguida, declamou a resposta do petista, que, obviamente, disse que as investigações deram em nada. Insatisfeito, Paulo Magalhães disse que se tratava de um caso para ser apurado pela Polícia Legislativa, pois “foi um vaso de arruda mas poderia ser a vida de um parlamentar”. Durante o discurso de Magalhães, em aparte, um deputado chega a ironizar o colega: “Vamos fazer uma vaquinha para devolver o vaso de Paulo”. Veja acima o discurso de Paulo Magalhães, que foi parar, naturalmente, no Youtube. Do Política Livre
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Um comentário:

  1. Depois de todo esse tempo e ainda não há uma denuncia formal contra Arruda, porque não o deixam em paz.. ele mesmo em pouco tempo fez o melhor governo que o DF já teve.... ele tem mais é que voltar pro governo do DF! VOLTA ARRUDA!!!

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