Pelo visto a emenda deve sair pior que o soneto. A tão propalada e desejada reforma política, não alcançará o desejo da maioria dos que defendiam uma reforma mais profunda. O texto-base da Comissão de Reforma Política que deverá ser votado na Comissão na próxima segunda-feira(18), e em seguida encaminhado ao plenário da Câmara dos Deputados, traz algumas mudanças, entre elas, o fim da reeleição e a unificação dos pleitos para governadores e prefeitos, que devem passar a ter mandatos de cinco anos anos. Com isso, haveria uma “eleição-tampão” em 2016, em que os prefeitos passariam apenas dois anos à frente da gestão municipal. Neste caso, apenas os eleitos para primeiro mandato no próximo ano poderiam tentar a reeleição em 2018. A proposta ainda prevê o o fim das coligações na proporcional ( vereadores e deputados), financiamento privado de campanha, questão que tornou-se polêmica nas últimas eleições. Mas com uma diferença: empresas com contratos com o governo não poderão doar dinheiro para nenhum candidato. Além disso, a reforma daria um prazo de 180 dias para que políticos insatisfeitos com seus partidos possam migrar para outras legendas. Para alguns deputados, essa última poderá agradar muitos políticos.
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