sábado, 8 de setembro de 2018

SENADOR CRITICA PARTE DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO QUE USUFRUI DE LUXO E REGALIAS DIANTE DO CENÁRIO DE FOME NO PAÍS

O senador Roberto Requião (MDB-PR) faz duras críticas à prisão política do ex-presidente Lula e a parcelas do Judiciário brasileiro, por seu comportamento politizado e por usufruir de uma série de privilégios em meio ao regresso da fome e de políticas de austeridade no País. As declarações foram feitas em entrevista à TV 247 do site Brasil 247, em que ele também falou de sua atuação no Senado e do cenário político no Paraná. 
Conhecido por sua postura de resistência progressista dentro do MDB, Requião declara que pretende permanecer na sigla, pois segundo ele "a crise política assola todos os partidos políticos". "O MDB está um horror, sempre fui contra a candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles", critica. 
Questionado sobre quem apoio para a presidência, Requião explica que, no Paraná, sua coligação foi fechada com o PDT e o PCdoB, e que portanto está aliado com Ciro Gomes, que "possui um discurso afinadíssimo". No entanto, afirma que "Haddad não pode ser descartado". "O mais importante é derrotar a direita", sinaliza. 
Questionado por que não disputa o governo do Paraná, salienta que, atualmente, sua atuação no Senado "é mais importante do que ocupando o governo do Estado". "Já fui governador do Paraná quatro vezes e possivelmente ganharia novamente, mas não teria condições de governar, pois seria submetido a uma política econômica irracional", explica.
Ele condena prisão do ex-presidente Lula, classificando-a como "política", dizendo que seu cárcere representa uma vergonha para o País. "Condenado por uma soma de indícios. É algo totalmente fora da curva", resume. 
Uma reportagem da The Intercept Brasil denunciou nesta semana que o casal de juízes federais Marcelo e Simone Bretas, responsáveis pela operação Lava Jato no Rio de Janeiro, possui uma luxuosa mansão no valor de R$ 5,8 milhões na região de Itaipava (RJ). O mesmo casal entrou na Justiça reivindicando auxílio-moradia dobrado, no valor de R$ 4,3 mil cada. "O judiciário vive numa redoma que não faz parte do Brasil", comentou Requião. Do Brasil 247.
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