AMIGOS, ALIADOS E ATÉ ASSESSORES RECLAMAM DAS INDECISÕES DO PREFEITO

A forma educada e quase sempre solidária como que Joaquim Babo se relacionou e se firmou em Itapitanga, fez dele, uma das principais referências como cidadão que surgiu da vida privada(como comerciante) a ponto de ser logo convencido pelos caciques políticos da época a entrar para política. Já para alguns mais observadores, ele sempre foi visto de fato com essas qualidades, porém, uma sombra formada de indecisões e titubeios nunca o deixou muito tempo em paz, e há quem diga que tem sido calcanhar de Aquiles do portuga. 

Passados nove meses ao chegar ao tão desejado sonho de ser prefeito do município, Joaquim tem deixado até os mais próximos a ele irritados, devido ao adiamento ou inércia na tomada de decisões que são consideradas inevitáveis para o perfil de um gestor que deseja e precisa colocar a casa em ordem, onde certas atitudes já deveriam serem tomadas ontem. Tanto na área administrativa, como na área política. 

Esse comportamento de adiar o enfrentamento dos problemas devido ao seu excesso de gentileza tem causado até crise hipertensiva em alguns de seus assessores mais próximos, onde alguns já afirmam que não fizeram curso de paciência para compreender essa filosofia zen de comandar a administração sem querer desagradar ninguém - A não ser que ele[Joaquim] autorize algumas diárias para algum Assessor tomar um curso de paciência com o líder Dalai Lama no Tibet, foi o desabafo de um graduado assessor.

Ali, não muito longe, há menos de cem metros da prefeitura está a Câmara de vereadores.Por lá, pela primeira na história política do município um gestor conseguiu iniciar um governo com um bom relacionamento com a casa. Por sinal, sem barganhar qualquer regalia. Só que a paciência com essas atitudes morosas do gestor, já começam a ruir a própria base de apoio na casa, imagine os que não foram eleitos no mesmo palanque dele. A Prova mais recente veio no pronunciamento considerado "fogo amigo" do vereador Antônio Carlos(PSD), ao afirmar que o governo estar faltando atitude em vários aspectos - apesar de registrar as dificuldades encontradas - conforme dito na sessão da última terça-feira(8).

Doses excessivas de omissão, atitudes consideradas vacilantes e indecisões provocadas por Babo em relação a alguns fatos ocorridos no seu governo, já começam a minar as esperanças de que ele poderá realmente fazer uma gestão que tanto os otimistas mais próximos a ele e, até boa parte da oposição, esperava que ele fizesse. Hoje, já não se arrisca a falar com tanta certeza. Ao contrário, surgem dúvidas, e até já pintam um cenário nada bom para o final do governo, se assim insistir em tocar a sua administração da forma que vem conduzindo. 

Se contabilizarmos os acontecimentos ocorridos até agora no seu governo, por si só, já seriam o suficiente para que outro caminho fosse percorrido, senão por ora, é o que se vislumbra a administração; anestesiada por essa inércia e sendo devorada pelos conflitos existentes em diversos setores do governo.  

Sendo Joaquim Babo um homem religioso, ele há de convir que a sua religiosidade pode, e até ajuda no possível a enfrentar os problemas de sua gestão. Porém, tem atitudes que refletem o ditado que diz: faz por ti que eu te ajudarei. Portanto, sobra fé e religiosidade ao prefeito, mas, já é notado a falta de liderança para comandar quem deve ser liderado, e se preciso for, bater na mesa e dizer: Quem manda aqui sou eu. Se quiser dá um novo rumo a sua administração e assim cumprir com as obrigações de um bom gestor que busca a eficiência e a liderança em prol da comunidade.

Comente Agora!