Em menos de quarenta e oito horas após ter o registro do Rede Sustentabilidade vetado pelo Tribunal Superior Eleitoral-TSE, a ex-senadora Marina Silva promoveu a mais importantes notícia nesse período pré-eleitoral de 2o14, ao anunciar a sua filiação ao PSB, partido comandado pelo governador de Pernambuco e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos, ontem à tarde. Em discurso, Marina afirmou que o PSB é um abrigo "transitório" aos apoiadores da Rede Sustentabilidade, partido que teve o registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela afirmou que continuará sendo a porta voz da Rede e que a aliança com o PSB não será "pragmática" e sim "programática", uma critica indireta as atuais alianças políticas. "Eu tenho dito que não pensamos em projeto de poder pelo poder. O processo político se resumindo a eleições, ainda que sejam fundamentais. O que precisa para o Brasil é uma agenda estratégica, um compromisso de que o nosso país vai colocar lógica de longo prazo. Iniciar processo de governabilidade programática, em vez de governabilidade pragmática, distribuindo Estado em cargo aos partidos", condenou durante a cerimônia realizada no Hotel Nacional, em Brasília. A nova socialista afirmou ainda que o PSB "é um partido histórico com bandeiras históricas", e é o seu "plano C".
A aliança de Marina com Eduardo Campos, segundo alguns cientistas políticos, irá esvaziar o discurso de Dilma(PT) contra o PSDB de Aécio Neves, onde a retórica se sustenta na comparação dos dois governos tucanos com os dois petistas. Agora, surge uma terceira via oriunda do arco de partidos e lideranças que sempre apoiaram o PT, mas quer reconhecem que é hora de frear essa polarização da disputa presidencial entre petistas e tucanos.
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