Manhã de segunda-feira(11), o prédio da prefeitura acolhia os secretários para uma reunião com prefeito Joaquim Babo com o propósito de dar uns ajuste na gestão quanto aos gastos que deverão ser cortados para que o exercício financeiro de 2013 possa fechar as contas sem causar grandes prejuízos. De frente uma para outra, estavam a Secretária de Ação Social, Cristina Moitinho e a Controladora do Município, Cleidemara Rodrigues. Cristina nunca escondeu pra ninguém que se chegasse a sentar na cadeira de prefeita, a Controladora não estaria em seus planos para governar respirando os mesmos ares, pelo menos no prédio da prefeitura. Sabedora da exclusão anunciada Mara também nunca morreu de amores - pelo menos nunca escondeu - e já havia confidenciado a pessoas próximas, que ela não tinha nenhum ânimo para dirigir-se à urna para dá um voto a quem mais tarde desejaria cortar sua cabeça.
Segundo um dos nossos Arapongas de plantão, a reunião subiu a temperatura quando Cristina ao pronunciar-se frisou que havia rumores da sua saída da secretaria no final do ano, e atribuiu o boato a Mara. Foi aí que a roupa suja foi lavada de fato. Mara não escondeu sua rejeição à Cristina em razão dela também não morrer de amores por ela, e provocou:
- Não escondo que a Secretaria de Ação precisa sofrer substituição, mas quem admite e demite é o prefeito Joaquim Babo - desabafou no cara a cara.
Cristina alega que não tem tido autonomia financeira para gerir a pasta. O governo nega.
A tese é da Controladora que argumenta que os recursos da Ação Social estão chegando regularmente nas contas e, no entanto, não há eficiência nem ação que possa comprovar que os trabalhos da secretaria estão sendo feitos para melhorar a visibilidade do governo na área social. Tese essa que já teria convencido a boa parte do governo, inclusive o prefeito.
Em miúdos, segundo o nosso Araponga, a atuação de Cristina à frente da secretaria tem sido contestada devido a sua limitação técnica, já que os recursos estão amontoando em conta e não há um planejamento da secretária para que seja melhor utilizados, sendo resumido apenas a festinhas, onde poderiam custear cursos profissionalizantes para os jovens carentes e outras ações mais proveitosas.
Com a lavagem de roupa em curso, Babo tratou de colocar a roupa no varal para secar após o enxaguamento, intervindo conseguiu alvejar a reunião com a sua habilidade, sensibilizando a todos sobre a importância de unir esforços para racionalizar os parcos recursos que adentrarão nos cofres públicos até o final do ano, afim de manter a folha de pagamento em dia.
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