Por falta de um consenso em torno do futuro sistema de reajuste automático dos combustíveis, a reunião do Conselho de Administração da Petrobras marcada para esta sexta-feira (22) foi adiada para a próxima semana. A avaliação no governo é que a pauta ainda não está madura para ir à deliberação e só deve ser apreciada na quinta (28). O Ministério da Fazenda tem resistências ao modelo proposto pela estatal, que prevê correções periódicas dos preços com base nas taxas de câmbio e nas cotações internacionais do petróleo. O ministro Guido Mantega já afirmou que é preciso cuidado para que não se crie um novo mecanismo de indexação no País, que pode prejudicar o controle da inflação. Mantega também não gostou de a proposta ter sido divulgada pela empresa antes de sua aprovação. A presidente da Petrobras, Graça Foster, informou no final de outubro, durante a divulgação do balanço da empresa no terceiro trimestre de 2013, que a diretoria da estatal apresentou ao conselho de administração uma nova metodologia para reajuste dos combustíveis. A intenção, segundo ela, é dar maior previsibilidade ao alinhamento dos preços domésticos do diesel e gasolina e às cotações internacionais dos dois produtos.
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