Em final de mandato e na corrida para eleger o seu sucessor nas eleições de 5 de outubro, o governador Jaques Wagner (PT) exibe a tranquilidade de quem já saiu vitorioso das urnas por duas vezes, no primeiro turno, em 2006 e 2010. “Eu continuo achando que é muito possível ele ganhar no primeiro turno, mas, não falo isso porque essa não é a bandeira. A bandeira é ganhar”, previu, se referindo ao seu candidato ao governo, Rui Costa (PT). Segundo ele, Rui articulou os principais projetos importantes para a Bahia nesse mandato. Wagner também destaca a influência da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na escolha do eleitor. Na entrevista, concedida durante o primeiro almoço na sede da Tribuna, em comemoração aos 45 anos do jornal, ele fez referências ao amigo e aos tempos de ministro do Trabalho. Na avaliação da disputa ao Senado, Wagner revela que o candidato da oposição, Geddel Vieira Lima (PMDB), tem taxa maior de conhecimento, porém aposta no currículo de seu aliado, Otto Alencar (PSD), e na lógica que teria prevalecido nos últimos pleitos, de o governador puxar votos para o senador. O chefe do Executivo critica a falta de projeto da oposição. “Qual é o projeto político que é o guarda-chuva da chapa? É o projeto do PMDB? Do DEM? O nosso tem projeto, o nacional de Lula, Dilma e o meu e os nossos aliados”, disse. Nesta entrevista, Wagner ressalta ainda a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), apesar de admitir as dificuldades na área econômica. (Tribuna)
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