Representantes de entidades educacionais de 87 países assinaram uma moção contra a censura a professores no mundo durante a 6ª Assembleia Mundial da Campanha Global pela Educação, ocorrida entre os dias 16 e 18 deste mês em Katmandu, no Nepal. A assinatura foi proposta pela Campanha Latino americana pelo Direito à Educação (Clade), com apoio de entidades da Noruega, da Alemanha e de Angola.
A moção cita o movimento Escola sem Partido, no Brasil, como um dos que incentiva a censura aos professores, comparando-o com a orientação do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha. “Estudantes são incentivados a filmar suas aulas e viralizam publicações nas redes sociais, acusando injustamente professoras e professores de proselitismo ideológico, cientificismo e estímulo à sexualização de crianças e jovens”, dizem.
Em discussão no Congresso, o projeto é apoiado por correligionários do governo eleito. A proposta estabelece o “respeito às crenças religiosas e às convicções morais, filosóficas e políticas” de pais e alunos
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