Tudo que o PT não queria era um escândalo batendo à porta da campanha a essa altura da disputa ao mais alto posto do país "Presidência da República", principalmente tendo que jogar no colo de sua candidata essa cobrança. A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse que não sabia da existência de um esquema de lobby empresarial na Casa Civil, com a cobrança de propinas, e nem da atuação de Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, no governo. Em entrevista neste sábado (18), em Campinas (SP), a ex-ministra criticou a impresa por dar credibilidade ao consultor Rubnei Quícoli, autor das denúncias contra Israel. Quícoli diz que o filho de Erenice cobrava comissão para facilitar negócios no governo federal. "Não cheguei a tomar conhecimento. Agora, eu acho estarrecedor que se dê credibilidade a uma pessoa com aquele currículo", disse Dilma, durante entrevista coletiva. A petista também disse que não teve conhecimento dos alertas que o consultor Rubnei Quícoli enviou ao e-mail da Casa Civil apontando a existência de um esquema de lobby operado no governo. Dilma afirmou também desconhecer a participação de Israel em assuntos de governo. "Não tinha nenhum filho da Erenice na Casa Civil. O que tinha lá eram amigos dele [trabalhando no governo]. Se esses amigos cometeram algum delito, lamento a indicação deles, lamento profundamente", afirmou a candidata. Informações da Folha.
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