Depois das fortes críticas feitas pelo presidente Lula à imprensa, como uma forma de rechaçar ou até mesmo intimidar as denúncias publicadas sobre o esquema de propina e tráfico de influência que levou a queda da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, a reação veio de imediato. Um manifesto em defesa da democracia e da liberdade de imprensa e de expressão foi lançado nesta quarta-feira (22) por juristas e personalidades, em ato em frente à faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). O documento já foi assinado por pelo menos 380 pessoas, como o jurista Hélio Bicudo, o cardeal arcebispo emérito de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso, atores e intelectuais, como Ferreira Gullar. O movimento, que reuniu cerca de 250 pessoas, segundo a Polícia Militar, afirma ser apartidário. O ato acontece após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusar a imprensa de agir como partido político e dizer que a população não precisa mais de formadores de opinião. Na próxima quinta (23), centrais sindicais, sindicatos, partidos governistas e movimentos sociais farão o "Ato contra o golpismo midiático" , na capital paulista. Leia o manifesto na íntegra.
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