terça-feira, 23 de agosto de 2011

ILHÉUS: VEREADORES DESCOBREM FUNCIONÁRIOS FANTASMAS NA CÂMARA


Na última quarta-feira (17), este blogueiro e comunicólogo, Gusmão recebeu informações sobre fortes turbulências na câmara de vereadores de Ilhéus.
Com base nos primeiros indícios, Gusmão foi investigar os bastidores do Palácio Teodolino Ferreira, e obtive de quatro vereadores, que pediram para não identificá-los, a seguinte informação: Paulo Carqueija (PT) e Aldemir Almeida (PSB) descobriram no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) uma lista com 10 funcionários fantasmas, pagos pelo legislativo municipal. O fato pode gerar a cassação do atual presidente, Dinho Gás (PSDC).
A relação, fornecida a este blogueiro por um vereador, traz os seguintes nomes: Joel Siviriano dos Santos, José Francisco Santos, Luis Wagner Silva de Almeida, Luzima Silva Souza, Monique Souza Melo, Osvaldo Reis de Souza, Paulo Vitor de Oliveira Cunha, Regina Duarte da Silva, Sonilda Teixeira Brito e Tiago Genoveva Souza.
Cada fantasma teria recebido durante três meses (de março a maio de 2011), R$ 2.790,00 mensais. Segundo a fonte, chamou a atenção dos parlamentares, o fato da câmara não ter recolhido o INSS e o FGTS dos supostos funcionários. Ao todo, R$ 83.700,00 teriam sido desviados.
O caso tem movimentado o cotidiano dos edis. Alguns, dentre eles Bel do Vilela (PSDC), acham melhor negociar uma saída, tendo a justificativa de que a possível cassação do presidente Dinho Gás, desgastaria todo o parlamento.
As bancadas do PT, PSB, PP e PPS estão dispostas a requerer abertura de uma comissão especial de inquérito para apurar o caso. Gusmão, não conseguiu colher a opinião dos demais.
No dia 17 de agosto, nove vereadores se reuniram para discutir a situação. Professora Carmelita e Rafael Benevides, ambos do PT, Bel do Vilela (PSDC) e Marcos Flávio (PPS) não participaram do encontro. Nesse dia, Dinho Gás teria assumido a responsabilidade pela lista. Jailson Nascimento teria exigido que o presidente afirmasse que ele não tem nenhuma relação com a suposta fraude. A exigência teria sido atendida. É coisa, viu!
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