Já toma corpo, e com certeza deve gerar uma boa e calorosa polêmica o Projeto de Lei que o governo do estado enviou à Assembléia Legislativa, onde define que cada cliente do plano de saúde "Planser" poderá realizar, apenas seis consultas médicos e cinco atendimentos de emergência ao ano. Para a Wagner, a medida tem por fim acabar com a “indústria de exames” que existiria em clínicas do estado, que, segundo o petista, consiste na requisição de exames desnecessários. “Há pessoas que não tem direito, que não são familiares dos credenciados, que vão lá e são atendidas. A partir de agora se aparecer um excesso dos exames, tem que haver o pagamento do usuário”, afirmou.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), através do seu Presidnete Rui Oliveira, já botou a Boca no Trombone considerando que “o governo quer restringir o acesso dos servidores à assistência médica paga pelo próprio funcionalismo” e promete realizar manifestação para que a medida não seja votada. “Nós vamos fazer um protesto dentro da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (22), a partir das nove horas” afirmou. Para a bancada de oposição, a proposta, se for aprovada irá limitar procedimentos médicos e aumentar a contribuição do servidor ao Planserv em até 45.93%. “O governo quer agora dizer quantas vezes o funcionalismo público deve adoecer, quer arbitrar quantas vezes o filho do servidor público vai precisar de urgência, de assistência médica”, indignou-se o democrata e Deputado Estadula Paulo Azi, considerando “absurdo” o fato de projeto ter sido encaminhado na terça-feira, 16, pelo governador Jaques Wagner, publicado hoje no Diário Oficial e no mesmo dia ter recebido solicitação de votação em regime de urgência.
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