Um estudo do Laboratório de Pesquisa em Infectologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) apontou que a Bahia não deve ter surtos do vírus da Zika nos próximos anos. O levantamento apontou também que outros locais onde houve grande incidência de infestação do vírus em 2015 e 2016 também não devem sofrer com surtos. “Boa parte da população ficou imune e a possibilidade de ter novos casos é estrita. Um novo surto só pode ocorrer quando houver massa disponível para infeção de novo, mas o mais provável é que tenham casos isolados. Esse ano praticamente não tivemos casos, que foram esporádicos”, afirmou o professor de Infectologia da Faculdade de Medicina e coordenador da pesquisa, Carlos Brites. A análise revelou um mapa da incidência do vírus em Salvador, com prevalência em 63% da população. Os dados foram levantados em parte do ano de 2015, no ano de 2016 e parte de 2017 - antes, durante e depois do surto de Zika.
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